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Experiência da Equipe Provincial de Apostolado Social de Índico-Pacífico com a Comunidade de Povos Indígenas

setembro 4, 2018

 

Nossa Experiência na Comunidade de Povos Indígenas (PI)

Por Francis Esmetalda, membro da Equipe Provincial de Apostolado Social (AS)

 

“Nosso desafio… deve ser manter, servir e dar esperança a nosso mundo, especialmente à humanidade que sofre”. Nesta frase da explicação do ícone do Apostolado Social (AS) ressoam minha experiência pessoal e minha reflexão durante a visitação feita por membros das Equipes Provincial e Regionais de AS.

Para responder ao chamado de animar o Apostolado Social (AS) como uma chave que deve impregnar nossa vida, a Província Filhas de Jesus-Índico-Pacífico organizou uma visitação conjunta da Equipe Provincial de ASV e Núcleos Regionais nos dia 10 e 11 de agosto de 2018 em Brgy. Tina, Hamtic, Antique. Juntamente com Irmã Georgita P. Hormillosa, FI, éramos doze no grupo composto por 3 pessoas de Metro Manila, 2 de Panay-Guimaras, 3 de Cebú e 4 de Mindanao. Os participantes da visitação conjunta foram muito bem recebidos pelas irmãs FI e pelo pessoal do Colégio das Filhas de Jesus em 9 de agosto de 2018, festa de Santa Cândida.  À tarde deste dia Ir. Gette orientou nosso grupo sobre os preparativos finais (empacotar alimentos, etc.)

 

Saímos bem cedo na manhã chuvosa de 10 de agosto. Ao chegar a Hamtic, nos informaram sobre o único meio de transporte que nos poderia levar a Brgy. Tina passou por “habal-habal” (motocicleta). Este foi o primeiro desafio que tivemos que enfrentar para ir à área de visitação. Ao mesmo tempo, foi para nós uma oportunidade para experimentar de perto a vida da comunidade de IP. Graças a Deus nosso grupo chegou são e salvo na Escola Primária Tina onde fomos recebidos calorosamente pelo diretor, professores, estudantes, alguns funcionários de barangay e as famílias anfitriãs. Depois de um breve programa e do almoço fomos apresentados às nossas famílias anfitriãs.

A breve estadia com elas permitiu-nos vislumbrar suas vidas simples: seus meios de sobrevivência, sua família e vida comunitária, seus sonhos. Pudemos ajudar a preparar a comida da mesma forma como faziam os membros da família, cuidar das crianças e idosos, cuidar da tenda de “sari-sari”, atender os animais domesticados, e outras tarefas. Nossa experiência permitiu ver tanto a pobreza que a comunidade está experimentando como a presença de vários sinais de esperança. Apesar das dificuldades, mantém firmemente seu amor pela família, esforçam-se para melhorar a qualidade de vida, e dão muita importância à educação como um meio para que seus filhos tenham um futuro melhor.

No dia seguinte fizemos a partilha, o processamento das experiências, e a reflexão sobre o que vivenciamos. Foi, para nós, um momento de tomar consciência de algumas atitudes como: aumentar a sensibilidade na forma de nos relacionarmos com os demais, diminuir a obsessão pela ordem e limpeza, ser mais abertos às realidades que se nos apresentam, ter uma compreensão mais profunda do AS). Também é hora de confrontar as próprias atitudes que nos fazem resistentes à experiência, e ao AS.

 

Quando terminamos nossa visitação e voltamos às realidades de nossas respectivas escolas e centros, trouxemos o desafio de viver verdadeiramente o AS em nossa vida cotidiana, e de influenciar outros para que façam o mesmo. Como nos disse Ir. Gette na orientação que nos deu: “aos que têm fome deem justiça, e aos que não, fome de justiça”.

 

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