Com o objetivo de promover a reflexão, debater o tema e trocar experiências significativas entre os gestores educativos sobre os desafios e as novas formas de educação inclusiva, a Associação Nacional de Educação Católica do Brasil – ANEC, promoveu durante os dias 13 e 14 de Junho, o 5º Fórum de Diretores de Escolas Católicas, que foi realizado no “Colegio Salesiano Don Bosco” em Salvador / BA. O tema principal foi “Estatuto dos Pobres: Desafios Legais e Educativos para a Gestão das Escolas Católicas”.
O Fórum foi apresentado pela Dra. Anna Gilda Dianin, presidente do “Sindicato dos Estabelecimientos Particulares de Ensino da Região Sudeste de Minas Gerais” , e pelo Dr. Arthur Emílio Dianin, conselheiro jurídico do Sinepe-MG . [Union of Private Centers for Education in the Southeast Region of Minas Gerais (Sinepe / Southeast-MG)] Ambos discursaram especialmente sobre os “Dilemas e Desafios da Lei Brasileira sobre a Inclusão de Pessoas com Deficiência (LBI)”.Além disso, a Professora Giselli de Fátima Padilha Hummelgen, abordou o tema “Educação Inclusiva: experiência e perspectiva no campo educacional”; e a Professora Olga Cristina Rocha de Freitas, professora em Neurociência Comportamental, falou sobre o tema: “Educação Inclusiva: uma escola para todos é possível”.
Segundo o que Olga Freitas diz, “Hoje em dia o objetivo já não é rotular as pessoas com necessidades especiais, como as pessoas com deficiência, porque as características específicas que apresentam apenas as tornam diferentes das outras, mas proporcionar-lhes condições de acesso aos direitos, por exemplo, na escola, em relação ao currículo, espaços físicos, convivência social, entre outros. Essas crianças e jovens têm um elevado potencial de desenvolvimento escolar e social com vista à cidadania”.
O Professor Giselli reforça isto: “A inclusão não é apenas socialização; a inclusão tem a ver com acadêmicos, com disciplina, com avaliação, com o currículo, com métodos. Pensar na educação inclusiva faz-nos pensar nas diferenças e na cidadania, de forma realista, com empenho e responsabilidade”. Citando John Maxwell, ela conclui: “A vida é 10% do que me acontece e 90% de como eu reajo a ela”.
O Fórum foi enriquecido com a apresentação de experiências criativas e de sucesso, pelas escolas do país onde a questão da inclusão está gerando uma nova tendência de estruturação de espaços, currículos, direção interna, cuidados, formação de profissionais, colaboração e compromisso família-escola, bem como a expansão da rede de reflexão sobre educação inclusiva e formulação de políticas de inclusão nas escolas católicas.
O Fórum contou com a presença e participação de mais de 300 gestores, diretores e outros profissionais da educação de escolas católicas em diferentes regiões do Brasil.
A Rede Filhas de Jesus esteve presente com 18 educadores de 8 unidades educativas: gestores, diretores, coordenadores educacionais e orientadores educacionais, que muito beneficiaram da reflexão, que nos ajudará como base para o estudo, aprofundamento e definição da política de inclusão na Rede Filhas de Jesus – Brasil.
É o passo que queremos!
Por Maria José Alves Machado FI