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Ecos do encontro de leigos com Ma. Inez. É a hora, esta é a hora! Miguel Ruano

junho 13, 2016

Permito-me não entrar nas palavras que nos dirigiu Ma. Inez, (é muito o que ela nos disse), mas o que percebi atrás das palavras. Foram palavras de uma irmã que nos indicava como o Espírito está falando aos Leigos cristãos de espiritualidade Madre Cândida, para nos situar no lugar em que estamos chamados e convocados. Chegou a hora de colocar-nos em marcha, é a hora de saber dar os passos sem medo aos tropeços, às quedas, a acolher nossas pequenezes, mas saber colocar-nos de pé, para ser maduro, para utilizar esse dom do Espírito chamado “criatividade”. É saber ir para frente onde a Madre Cândida bebia, para beber de sua pessoa, do carisma recebido e traduzi-lo na linguagem que nós, os leigos cristãos, devemos descobrir e vivê-lo em nossa condição de leigos cristãos. É a hora de darmos um voto de confiança a nós mesmos, sair de nosso complexo de sermos pequenos, é a hora, nos diria hoje a Santa, de viver nosso batismo sem complexos, sem infantilismo e, agora sim, me apoio em uma palavra insistentemente repetida por Ma. Inez: Espírito. “O protagonismo, nosso chamado é do Espírito, e se é o Espírito que tem a iniciativa, então deixemo-lo atuar”.
Olho para mim, e olhos para vocês queridos amigos e me pergunto: saberemos estar à altura  das exigências do Espírito? Necessitamos aprofundar no que recebemos e que de alguma maneira e à maneira da “Ruah” temos que responder. Nos é pedido maturidade, nos é pedido escrutar o que quer de nós, nos é pedido que na diversidade e processos distintos façamos juntos o caminho. Ao ver vocês dia 4 de junho, percebi que nos alegrávamos e nos fundíamos em um mesmo sentir. Não o deixemos. Pedir a nossas irmãs no outro ramo da árvore espiritualidade Madre Cândida, que possamos nos formar juntos, SIM JUNTOS, mas fazendo uma leitura do carisma e espiritualidade, a partir de leigos cristãos, respeitando nosso modo de ser na Igreja, com nossa maneira de ser leigos cristãos, espiritualidade Madre Cândida. É nossa hora, é  esta hora, é a hora.
Obrigado Ma. Inez, por nos procurar, nos animar e nos fazer sonhar o sonho do Espírito…
Obrigado Teresa por nos oferecer a possibilidade do encontro, pela facilidade que a Província nos dá para poder caminhar, e sentir que vocês querem que sejamos o que temos que ser, e no nosso estilo. À comunidade da Inter, pela acolhida e disponibilidade.
Obrigado a vocês irmãos e irmãs leigos Espiritualidade Madre Cândida, obrigado porque estou confirmado de que esta hora é nossa hora, é a hora, como foi  aquele 2 de abril de 1869 de Joana Josefa, junto ao Rosarilho. É hora do Espírito (1 Tes 5, 19). 

Miguel Ángel Ruano Sánchez

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