“Ao fim do mundo iria eu em busca de almas” (Madre Cândida). Estas palavras de nossa querida Madre Fundadora ressoaram em meu coração duas semanas depois que cheguei a Bangladesh, com a Ir. Eufemia Solleza FI, para nosso novo envio como missionárias.
Embora recém destinada a um lugar chamado Utrail, onde já havia algumas irmãs nossas, senti palpavelmente a presença de Deus revelada de muitas maneiras. Enquanto passeava com Ir. Helen para me familiarizar com os diferentes apostolados nos quais as irmãs participam, tomei consciência de que quem está me evangelizando são pessoas simples com as que me encontrei nas aldeias, e as meninas do albergue confiado a nós. Sua simplicidade, fraternidade e atitude de acolhimento me dão a sensação do pobre e humilde “Jesus” que acolhe os estrangeiros e abraça a todos. Esta experiência de ser acolhida me fez mais consciente do nosso carisma “filiação – fraternidade”. Temos um Pai que cuida de nós onde quer que estejamos, e todos somos irmãos e irmãs, independentemente de religião, de diferenças culturais e contexto. Estas pessoas simples me ensinaram que “a linguagem não é una barreira”. O mais importante é a “linguagem do coração”.
Cada dia é uma graça de Deus. Ao mesmo tempo em que continuo descobrindo a beleza de ser missionária religiosa, peço a graça de estar mais aberta às surpresas de Deus que me ajudarão a me transformar em testemunha gozosa de Jesus; Ele me enviou para ser conhecido especialmente pelos pequenos, pelos últimos.
Que nossa querida Madre Fundadora continue me inspirando a ter no coração o zelo missionário, para manter a chama acesa apesar dos desafios cotidianos que devo enfrentar como missionária. E que nossa querida Mãe Maria, primeira discípula de Jesus, me conceda a graça de aproximar mais pessoas a seu Filho Jesus. Confio tudo a Deus. Amém.