Todos os anos, em 11 de fevereiro, a Igreja celebra o Dia Mundial do Doente, um momento especial para refletir sobre a importância do acompanhamento e da esperança na doença. Em 2025, o Papa Francisco nos convida a meditar sobre o lema: “A esperança não decepciona” (Rm 5:5) e nos fortalece na tribulação,
Em sua mensagem, o Papa nos lembra que a doença atinge a todos nós em algum momento e que, apesar do sofrimento, podemos encontrar esperança na fé. Ele destaca três aspectos fundamentais:
1️⃣ Encontro com Deus: “Até mesmo a doença, mesmo quando é dolorosa e difícil de entender, é uma oportunidade para você encontrar Deus. O encontro O encontro com o Senhor, um encontro que nos transforma, nos fortalece, porque nos torna mais conscientes de que não estamos sozinhos.
2️⃣ O dom da esperança: “Nunca, mais do que no sofrimento, percebemos que toda esperança vem do Senhor e que, portanto, é antes de tudo um dom de Deus . dom que devemos acolher e cultivar, permanecendo “fiéis à fidelidade de Deus”.
3️⃣ Compartilhando com os outros: “Lugares onde as pessoas sofrem são geralmente lugares de troca Quantas vezes, ao lado do leito de um doente, aprendemos a ter esperança! Quantas vezes, ao estar perto de quem sofre, aprendemos a acreditar! Quantas vezes, ao nos curvarmos diante de quem precisa, descobrimos o amor! Em outras palavras, percebemos que somos “anjos” da esperança, mensageiros de Deus, uns para os outros, todos juntos: os doentes, os médicos, as enfermeiras, os parentes, os amigos, os sacerdotes, os religiosos e as religiosas; e onde quer que estejamos: na família, nos dispensários, nos lares de idosos, nos hospitais e nas clínicas”.
No mesmo documento, o Papa afirma: “Essas expressões são reconfortantes, mas podem levantar algumas questões, especialmente para aqueles que sofrem. Por exemplo, como podemos permanecer fortes quando estamos sofrendo em nossa própria carne com doenças graves e incapacitantes, que podem exigir tratamentos cujos custos estão além de nossas possibilidades? Como podemos fazer isso quando, além de nosso próprio sofrimento, vemos aqueles que nos amam sofrendo e que, mesmo estando ao nosso lado, sentem-se impotentes por não poderem nos ajudar? Em todas essas situações, sentimos a necessidade de um apoio maior do que nós mesmos: precisamos da ajuda de Deus, de sua graça, de sua Providência, daquela força que é o dom de seu Espírito”. (cf. Catecismo da Igreja Católica, 1808).
📌 Você pode ler a mensagem completa do Papa no site oficial do Vaticano.
O olhar de M. Candida: fé e proximidade na doença
Assim como o Papa Francisco nos lembra que a doença nos une em esperança e fé, também podemos ver esse mesmo espírito na vida de M. Candida. A vida de M. Cândida. Sua proximidade com as irmãs doentes era como um bálsamo que acalmava não apenas o corpo, mas também a alma. Em seus escritos, encontramos um testemunho desse “cuidado pastoral”, em que a dor é abraçada com fé e confiança em Deus até o último suspiro de vida.
Podemos relembrar alguns dos textos da Madre Cândida e que essa passagem pelo coração nos ajude, especialmente neste momento em que nos sentimos chamados a abraçar nossa vulnerabilidade:
📜 Regras comuns. n. 29
“Aqueles que, com licença, visitam os doentes… que experimentem coisas que possam animá-los e confortá-los”.
📜 Carta 120, Ir. Antonia Robles (27 de junho de 1897, BAC. Vol. I)
“M. Maria está melhor, graças a Deus, e você agradece as atenções dele e pede que ele reze por ela.
Sinto muito que o irmão Ascensão esteja doente, coitado! Diga a ela que eu cuide dela, ou melhor, que cuide dela para que fique boa logo, e que tenha muita paciência, que eu rezarei por ela e que ela rezará por mim”.
📜 Carta 211: Ao Ir. Josefa González (BAC Tomo I)
“Minha querida filha Josefa Gonzalez: recebi sua carta, que eu aguardava com ansiedade, pois tive o cuidado de não saber o estado de sua saúde. Fico muito feliz em saber da sua melhora. Agradeço a Deus por tudo e rezo para que você se recupere completamente.
Vejo que você está muito ansioso para ir para o céu, mas precisa se esforçar mais para ganhar mais glória e ter uma coroa muito grande, embora eu também veja que você está contente em viver até o fim, se essa for a vontade de Deus. Essa é a coisa mais linda que você pode fazer: que ela seja cumprida em toda a Sua santíssima vontade”.
Este também pode ser um bom dia para você reler o livreto: “A Filha de Jesus em sua enfermidade segundo os escritos de M. Foundress”, escrito por Placidia García García FI, que temos em nossas comunidades e na web: “The Daughter of Jesus in her illness according to the writings of M. Foundress”. Foundress”, escrito por Placidia García García FI, que temos em nossas comunidades e na web:
📖 A Filha de Jesus doente, de acordo com os escritos de M. Fundadora
Nós nos refugiamos na proteção de Maria
O Dia Mundial do Doente nos convida a lembrar que a doença, quando vivida com amor e fé, torna-se um espaço de graça. O acompanhamento e a presença são essenciais nesse momento, como lembramos na Carta da Madre Geral, na qual, nessa mesma ocasião, há alguns anos, ela refletiu: “Para os doentes: apoio e consolo. Para quem cuida: gratidão”.
✉️ Afeto, acompanhamento e presença fraterna – Filhas de Jesus
Em tempos de dor e doença, encontrar conforto em Maria é como encontrar um farol em meio à escuridão. Portanto, hoje nos confiamos a ela com a oração que tem sustentado gerações de fiéis:
Sob sua proteção nos refugiamos, Santa Mãe de Deus; não rejeite as súplicas que dirigimos a você em nossas necessidades, mas livre-nos de todo perigo, ó Virgem eterna, gloriosa e abençoada!
Que este Dia Mundial do Doente nos ajude a ser portadores de esperança, acompanhando com ternura e amor aqueles que mais precisam.